*Filme 1 do final de semana dos abusadores.*
Lembra quando um filme ruim do Woody Allen era melhor que a maioria dos filmes em cartaz?
Esse tempo passou.
Roda Gigante talvez seja o pior de todos os filmes do diretor americano e também o pior dos filmes lançados recentemente.
Fotografia linda mas sem sentido: Allen assistiu Moonlight e um ano depois lançou um filme com uma luz copiada, cuspida e escarrada.
Se bobear ele escreveu o roteiro com a roda gigante e os bares e a beira mar e o por do sol só pra fazer essa luz.
Tudo isso para banhar de cores a história de uma ex atriz quarentona que por um motivo besta se casa com um cara tosco e abusivo e vira garçonete e se apaixona por um outro cara tosco, o salva vidas, óbvio, lindão e galanteador que lê livros e quer ser escritor mas que a troca por uma menina de 20 anos de idade na primeira oportunidade.
Que puta história, né? Pra piorar, a atriz tem um filho que gosta de colocar fogo em tudo o que vê pela frente e vai entrar em tremendas confusões.
Por que, minha gente?
Que historinha mais sem sentido é essa.
Kate Winslet como a atriz que sofre tá até ok, como também ok está Juno Temple, a nova queridinha de Hollywood. Mas nada mais que ok, que fique claro
Já os caras, pelamordedeus!
James Belushi é o marido tosco e também um ator tosco.
E Justin Timberlake em close dando textos profundos sobre existência e como a literatura e Shakespeare são fundamentais me causaram mais risadas que a reprise de Top Secret que vi essa semana.
Junte a filharada toda e fuja desse Woody Allen como a Mia Farrow fez tempos atrás, quando deixou a mais velha pra trás.
Nota: 🎬1/2
4 pensamentos sobre “6/365 RODA GIGANTE”