“Thor, O Mundo Sombrio” se rende aos seriados de tv.

Não tá fácil pra ninguém, minha gente.
Em 2011, no primeiro filme do “Thor”, tinha uma personagem perdida lá no meio, a Darcy, assistente/estagiária da personagem da Natalie Portman.
Vivida pela até então desconhecida Kat Dennings, teve duas ou três falas no filme, mas já mostrando um belo de um potencial pra umas piadas só que não desenvolveu.
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Eis que 2 anos se passam, a tal da Kat Dennings vira uma quase estrela de TV com seu super seriado “2 Broke Girls” e quando semana passada vou ver o ovo filme do “Thor” ela fala um monte, aparece um monte, arruma estagiário, beija na boca, briga, apanha, ri, faz piada.

Tudo isso num filme de super herói da Marvel.
E olha que “Thor, O Mundo Sombrio” é bem legal, com uns monstros ótimos, efeitos especiais lindos, direção de arte ainda lindaça e o mais legal, uma arma dos monstros que é o máximo, um treco que eles apertam que vira meio que um buraco negro portátil. Foda.

Todo mundo sabe que em praticamente todo filme desse tipo, precisa ter uma escada de comédia, um ou mais persoagens que fazem rir, que são atrapalhados, que derrubam coisas mas que no final acabam resolvendo alguma coisa.
No filme que mais me desiludiu ultimamente “Pacific Rim” (nem ouso traduzir pro português porque se já não bastava o filme ruim, o título é pior ainda), um par de cientistas atrapalhados descobre a salvação da lavoura (não, isso não é um spoiler).
Como tudo em “Pacific Rim”, esses cientistas são tão fora de tom que dava vontade de sair do cinema sempre que eles entravam em cena.
Já no novo “Thor”, a estagiária também meio que ajuda a resolver os problemas mundanos, enquanto a Natalie está em outros mundos.
Essa alternativa pra mim é muito boa, finalmente resolveram que os filmes de super heróis não são filmes “sérios”, como se queriam os primeiros filmes do “Batman”(apesar de eu gostar muito deles).
Os filmes da Marvel, os X-Men e tantos outros são o que são hoje em dia por causa do bom humor, de não se levarem a sério e de saberem na medida certa o seu propósito.
Que venham mais, que a personagem da Kat Dennings cresça cada vez mais e que logo ela ganhe seus filmes próprios porque uma temporada anual de “2 Broke Girls” pra mim não é suficiente.

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