218/365 O JANTAR

O Jantar poderia ser um puta filme mas infelizmente é uma bela porcaria, totalmente perdido, cheio de “clichês do que não seriam clichês” e pior, um monte de ideias lindas desperdiçadas.

Poster_O_Jantar

O filme conta a história de dois casais que vão jantar no restaurante mais exclusivo e hypado da cidade.

Os homens dos casais são irmãos, um deles (Ricahrd Gere), um político importante, candidato a governador, com um staff colado a dele, sua esposa entediada (Rebecca Hall) ,dias antes da eleição, que para tudo para esse jantar.

O outro, o irmão menos abastado (Steve Coogan), é professor de história com vários problemas “filosóficos” que o tornam meio chato demais e com sua mulher simpática e fofa (Laura Linney).

Um grupo tão heterogêneo, num restaurante finérrimo, com a comida mais fresca e exclusiva e linda de todas, aos poucos vai se mostrando a que veio: discutir um pequeno problemão que os filhos de ambos os casais, primos bem próximos, se envolveram.

O problema do filme é o tom do roteiro: não é jogando tudo na nossa cara, enfiando goela abaixo que vamos acreditar na “profundidade” dos personagens.

Não é gritando ou dando xilique ou chorando à mesa de jantar e sair correndo para o banheiro que o diretor vai me convencer que alguém esteja sofrendo ou sendo superior ou com problemas maiores que os outros.

Apesar dos pesares, Coogan dá um showzinho no filme, confirmando que é um dos ótimos atores em atividade por lá.

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