Um dos diretores que mais tiveram algum tipo de influência em minha vida foi o inglês Derek Jarman.
Ele foi o cara que melhor documentou os anos pós punk ingleses, vivendo aquilo e colocando em seus brilhantes filmes a aura toda de uma época forte e poderosa de um país tentando se re erguer depois de ser arrasado por anos de mau governo de uma Margaret Tatcher alheia a um povo.
Dentre uma filmografia muito importante, o meu preferido é “Caravaggio” de 1986, “The Last Of England” de 1988 e “Edward II” de 1992.
O cara morreu em 1994 e até o final foi atuante cinematograficamente e musicalmente amigo de muito artista relevante e importante.
Foi através de seus filmes que surgiu Tilda Swinton, uma clubber amiga dele que nunca tinha pensado em ser atriz e que até hoje “culpa” seu amigo por estar onde está.
Revendo essa semana meus arquivos de vhs que aos poucos estou substituindo por dvd e blu ray, achei uma coletânea do Jarman e no meio um curta seu com música dos Smiths, chamado “The Queen Is Dead”.
Coloco aqui, é um filme de 13 minutos, bem experimental, lindo e bem com a cara do pós punk inglês na hora que acontecia.
Só pra você ter na cabeça, isso não é referência, isso não foi feito 20 anos depois nem nada, isso é um filme de 1986, com elenco, roupa, música e a estética da época.
A partir dos filmes desse cara, do gênio que foi Derek Jarman, é que muita coisa veio nas artes de lá.
Na semana do jubileu da rainha da Inglaterra, aqui vai minha homenagem ao país de Albion.
Derek Jarman, The Smiths e o jubileu da rainha.

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